quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Preparar, apontar... Frio.




Que as minhas pólvoras descansem.
Olhos de Kama Sutra
As pombas devoraram a paz
Esperança abriu as pernas,
[puta?


Bélico, belisca a bandeira.
Das nuvens, surgem mãos no sinal,
Empurrando a vida com a barriga,
Barriga cheia de fome.
Fechamos o acordo, falar tornou-se imoral.

4 comentários:

  1. A pomba da paz morreu de velha, está na hora de trocá-la pelo urubu ou pelo corvo.

    E a esperança, coitada, essa abriu as pernas há tempos, foi estuprada, nasceram o caos e a morte, gêmeos. Dizem que o pai é a guerra, ninguém sabe...

    Gostei do teu poema. :]

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  2. A esperança abriu as pernas,
    encantada pela realidade.
    Falar tornou-se imoral,
    mas apenas onde se fala a verdade.

    Sonhos são prospectivas.
    Agir é acreditar.




    Muito boa sua escrita. Um comentário casual não seria realmente sincero.

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  3. uma maneira muito peculiar, muito propia, gosto muito disso!XD

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