segunda-feira, 16 de março de 2015

zaratustra

Dançam nas minhas veias o veneno da noite
O meu corpo suga tudo que está morto
Tenho fome de gente
Mas você não sabe

Nós dormimos juntos para não parecer vazio
Escapamos do tempo de nada

Teus músculos que se inclinam feito pássaro
Nesses teus penares de penas.
Esse homem é um pólvora
Tem em mim sua arma
Meu homem é uma dinamite
Tens nele o resquício da destruição