Dançam nas minhas veias o veneno da noite
O meu corpo suga tudo que está morto
Tenho fome de gente
Mas você não sabe
Nós dormimos juntos para não parecer vazio
Escapamos do tempo de nada
Teus músculos que se inclinam feito pássaro
Nesses teus penares de penas.
Esse homem é um pólvora
Tem em mim sua arma
Meu homem é uma dinamite
Tens nele o resquício da destruição