Piedade, quando matar de fome a esperança das crianças.
Quando chutares os sonhos, junto com a bola,
Piedade.
Dos homens que na seca pelejam,
E voltam sem nada nas mãos, e tantas outras só regressam com calos.
Ao moleque que aponta todos os dias armas ao invés de lápis de cor,
Piedade.
Ao abrir a janela procurando o barulho do rouxinol
Deparo-me com balas
Piedade,
Pois a bala não é nada doce.
Piedade das meninas vendendo o corpo
Trocando Narizinho,
Por uma dose de cachaça
Piedade, pois é dose.
Piedade, pois falta pão até para o diabo amassar.
Piedade, quando disseres que o que é do homem
O bicho não come.
Sim, não come, pois bem que o bicho é o homem.
Quando chutares os sonhos, junto com a bola,
Piedade.
Dos homens que na seca pelejam,
E voltam sem nada nas mãos, e tantas outras só regressam com calos.
Ao moleque que aponta todos os dias armas ao invés de lápis de cor,
Piedade.
Ao abrir a janela procurando o barulho do rouxinol
Deparo-me com balas
Piedade,
Pois a bala não é nada doce.
Piedade das meninas vendendo o corpo
Trocando Narizinho,
Por uma dose de cachaça
Piedade, pois é dose.
Piedade, pois falta pão até para o diabo amassar.
Piedade, quando disseres que o que é do homem
O bicho não come.
Sim, não come, pois bem que o bicho é o homem.
Nesse mundo tão estranho e assustador, nós quase não podemos fazer nada.
ResponderExcluirTanta violência, destruição, dor.
Bela poesia!
:)
nossa muito angustiante eesse texto
ResponderExcluirVamos pedir piedade: Senhor, piedade. Nos dê grandeza e um pouco de coragem. ♪
ResponderExcluirGostei muito de como usou as palavras em seu post, parabéns. Continue com sua reflexão!
ResponderExcluirAguardo o seu comentário =)
Beijos, e boa tarde!
Excelente, esse é o espírito Édito! :]
ResponderExcluirto seguindo
ResponderExcluirsegue o meu...
http://euachoqueusimplesmentenaosei.blogspot.com/